Querido anônimo,
o fim de um longo casamento ou de qualquer relacionamento é como o luto. Precisa sim ser vivido, doído, purgado. Chorar faz bem, limpa a alma, desmancha a angústia. Acho que chorei pouco, que tenho chorado cada vez menos. Mas continuo lamentando o fim não do que foi, mas do que poderia ter sido. Se chega? Às vezes acho que sim. Mas tem outros dias que volta tudo de novo. Não mando em meus sentimentos, quem dera acordar e dizer passou, tô pronta pra outra! Mas não é assim... Sei que disso não morro, ninguém morre. Mas há que se viver a dor para renascer. E acredito neste renascimento, nesta completude que me aguarda. Quanto a me amar é uma coisa que estou aprendendo. Incrível como não sei fazer isso. Aliás sei, mas é que a bordoada foi tão forte que estou ainda tonta. Aos poucos vou retornando. Sei o tanto que já estou melhor. Não, a minha autenticidade, a minha resolução e a minha confiança não foram embora com as gorduras. Por acaso elas até aumentaram, mas o momento é este e não tem como fugir. Não adianta fingir que está tudo bem quando não está. Mas vai ficar. E sim, estou aberta para o novo, para o belo, para o bom. Tudo a seu tempo...
Tubarão
Há 14 anos
Dói demais,mas nós vamos vencer essa dura batalha que é viver sozinha.
ResponderExcluirNão sei o que tá acontecendo mas não consigo comentar aqui.
Essa é mais uma tentativa.
Beijos e fique bem.
uiiiiiiiiiiii rsrsr.... bela resposta amiga, bjsss
ResponderExcluirOi Claudinha
ResponderExcluirSabe não suporto mais anônimos..gente sem cara e coragem de assinar comentários nos blogs dos outros.
Se acham no direito de opinar em coisas que não lhe pertencem a vida dos outros.
Por isso internet é coisa muito via de mão dupla..boa e mé.
Boa sorte querida..
Claudia, estou pesquisando sobre a cirurgia de gastro e vc me inspirou com os resultados!!!
ResponderExcluirMe diz umas coisinhas: com qual cirurgiao vc fez a gastroplastia? qual o metodo? foi algum cirurgiao daqui em BH? me indica? aguardo retorno no meu e-mail, ok. Sucessos! Flavia
Caí, por puro acaso, no seu blog.
ResponderExcluirLi este texto dirigido a um "Querido Anónimo" e me arrepiei.
É assim mesmo que se vivem os lutos, se lambém as feridas, que, quando parecem cicatrizadas reabrem, supuram novamente, numa surda ameaça de que nunca vão sarar.
E, no entanto, saram, sempre saram, embora a gente não acredite e o sofrimento surja como uma eterna ameaça.
Voltarei.
Beijo
Nina
oi Claudia tudo bem? meu nome é Leticia e sua historia é muito, muito mesmo parecida com a minha, as mesmas expectativas e os mesmos sofrimentos. Ler o que vc diz parece que sou eu escrevendo. Agora está dificil para entender/aceitar...mas...vamos vencer e lá na frente vamos entender o que Deus quer que aprendemos e que permitiu isto.
ResponderExcluirO fim dói mesmo. Felizmente uma hora passa.
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