terça-feira, 5 de julho de 2011

Benjamin Button

Penso que o término de um grande amor é como uma morte ao contrário. Na hora em que percebi com toda clareza o fato, na hora que entendi tudo, morri! Meu coração parou de bater, faltou-me o ar, meu corpo todo enrijeceu. No próximo instante uma dor alucinante, uma angústia desmedida, um medo aterrorizante do que iria me acontecer. Passado alguns dias, sou hoje uma doente terminal. Assim como no filme de Benjamin Button, vivo ao contrário. Espero os dias de melhoras, seguidos pelos de pioras, aquele vai e vem dos muito doentes. Depois sei que virão os dias de doentezinha: febrículas, desânimo, dores pequenas, aquela não certeza de se estar doente. Para, enfim, ficar saudável... carregando apenas um enorme cicatriz.

3 comentários:

  1. Penso que cicatrizes fazem parte da gente.
    Histórias contadas assim.
    Não temos as nossas da gastro?
    Contam de nós.
    As da alma também.
    Muita paz amiga...e logo tudo se tornará uma bela lembrança de dias felizes..não misturados a dor.
    beijo

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  2. Nossa amiga, vc descreveu o fim de um amor com tanta perfeição q acho q vou levar isso sempre comigo... esse filme com o Brad PItt é maravilhoso, mas eu nunca tinha feito tal comparação...
    Siga firme minha amiga, vc não é a primeira nem a última a passar por isso, daki a pouco estará com sua cicatriz fechada e seca, e com muito espaço para tantas outras, bjsss

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  3. Oi amiga, cá estou com meus largos ombros amigo para vc... Estarei orando para a sua dor passar logo... sei q é dificil, mas tente tirar disso o máximo possível como aprendizado para o seu crescimento....
    Estou aqui para o que der e vier...

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